Zé Teixeira diz que verba da CPMF tem que ser carimbada

30/08/2007 - 09:50 Por: Willams Araújo   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="153" alt="" width="230" align="left" src="/Portals/0/zeeee-interneaananan.jpg" />Apesar de se posicionar contra a prorroga&ccedil;&atilde;o da CPMF (Contribui&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria sobre Movimenta&ccedil;&atilde;o Financeira), o deputado estadual Z&eacute; Teixeira (Democratas) diz que a verba do chamado imposto do cheque deveria ser carimbada, na eventualidade de o Congresso Nacional aprovar a sua reedi&ccedil;&atilde;o para 2011, como pretende o Pal&aacute;cio do Planalto.&nbsp; </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na pr&aacute;tica, Z&eacute; Teixeira deseja que o dinheiro arrecadado com o imposto tenha finalidade espec&iacute;fica, ou seja,&nbsp;investido realmente no setor de sa&uacute;de p&uacute;blica do Pa&iacute;s. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado v&ecirc;&nbsp;com tristeza a possibilidade de prorroga&ccedil;&atilde;o da CPMF, lembrando que o imposto foi criado pelo ent&atilde;o ministro Adib Jatene (Sa&uacute;de) com uma finalidade e hoje o governo federal usa o dinheiro em outros setores. No entanto, defende que os congressistas deveriam aprov&aacute;-la desde que os recursos sejam investidos em hospitais e em outros setores ligados &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;Hoje, voc&ecirc; v&ecirc; os hospitais fechando, as pessoas correndo, esta semana, em Alagoas, quantas pessoas morreram de infec&ccedil;&atilde;o hospitalar. Eu lamento eles criarem e deixar esses recursos a bel prazer do presidente para ele gastar em tapa-buraco, como ele est&aacute; gastando um horror de dinheiro nas estradas brasileiras e o dinheiro est&aacute; sendo jogado fora&rdquo;, observou.&nbsp; </font></p>
<p align="justify"><strong><font face="Verdana" size="2">Munic&iacute;pios </font></strong></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Z&eacute; Teixeira tamb&eacute;m &eacute; favor&aacute;vel que os parlamentares, j&aacute; que a tend&ecirc;ncia &eacute; aprovar o imposto, destinem uma cota-parte da CPMF &agrave;s prefeituras. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo ele, hoje os prefeitos enfrentam dificuldades na sa&uacute;de, porque tem muitas prefeituras que n&atilde;o t&ecirc;m como atender os pacientes e s&atilde;o obrigadas a manda-los para outros munic&iacute;pios. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;Dourados, por exemplo, uma cidade-polo, voc&ecirc; tem ouvido falar na dificuldade, fala at&eacute; na possibilidade de o Hospital Evang&eacute;lico n&atilde;o atender mais pelo SUS (Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de) porque como &eacute; que vai antender com uma consulta de R$1,80, ent&atilde;o podia repassar esse dinheiro (CPMF) para as prefeituras tamb&eacute;m, que eu acho que merecem, desde que carimbado, especificamente&nbsp; para sa&uacute;de&rdquo;, defende. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><strong>O que &eacute; CPMF </strong></font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Criada em 1996, a CPMF surgiu com al&iacute;quota de 0,20% sobre todas as movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras. O dinheiro seria usado exclusivamente para cobrir gastos com a sa&uacute;de. Na primeira prorroga&ccedil;&atilde;o, o governo aumentou a mordida para 0,38%, destinando a diferen&ccedil;a para a previd&ecirc;ncia social. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em 2001, parte dos recursos passou a alimentar o Fundo Nacional de Combate &agrave; Pobreza. Apesar de tempor&aacute;ria, nunca se cogitou seriamente de sua extin&ccedil;&atilde;o. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na quarta-feira 15, o governo conseguiu aprovar na CCJ (Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a) da C&acirc;mara a prorroga&ccedil;&atilde;o da CPMF por mais quatro anos. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A contribui&ccedil;&atilde;o provis&oacute;ria, que representa 8% da arrecada&ccedil;&atilde;o, est&aacute; mais permanente do que nunca. Em vez de extingui-la, os congressistas tentam fati&aacute;la entre Estados e munic&iacute;pios. A CPMF retirou R$ 284 bilh&otilde;es da sociedade desde 1993, conforme as contas do pr&oacute;prio governo.</font></p>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.