Assembléia aprova indenização ao produtor rural

11/09/2007 - 15:15 Por: Willams Araújo   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="155" alt="Giuliano Lopes" width="230" align="right" src="/Portals/0/ze/11-9-7ze.jpg" />A Assembl&eacute;ia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta ter&ccedil;a-feira, em reda&ccedil;&atilde;o final por ter sofrido emenda, projeto de lei n&ordm; 127/07 que prev&ecirc; indeniza&ccedil;&atilde;o ao produtor rural cujas terras sejam homologadas como ind&iacute;genas por ato do presidente da Rep&uacute;blica.&nbsp; </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De autoria do deputado estadual Z&eacute; Teixeira, o projeto determina que a indeniza&ccedil;&atilde;o financeira ao propriet&aacute;rio seja calculada com base no valor de mercado do im&oacute;vel rural e que seja de responsabilidade de Mato Grosso do Sul, nos casos em que o reconhecimento do t&iacute;tulo de propriedade tiver sido expedido pelo Estado.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A mat&eacute;ria passou em primeira vota&ccedil;&atilde;o pelo plen&aacute;rio da Casa antes do feriado prolongado e recebeu elogio do presidente da Famasul (Federa&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Junior. Segundo ele, o projeto garante que os produtores que est&atilde;o investindo em suas propriedades n&atilde;o saiam com o preju&iacute;zo ocasionado pelas demarca&ccedil;&otilde;es.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A proposta entrou na Ordem do Dia, na sess&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira, por acordo de lideran&ccedil;as a pedido de Z&eacute; Teixeira. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;O que queremos &eacute; permitir a tranq&uuml;ilidade e a paz, porque hoje h&aacute; um conflito muito grande na quest&atilde;o das terras ind&iacute;genas e do setor produtivo, cria-se uma ilus&atilde;o para os ind&iacute;genas, um transtorno muito grande para o produtor rural, uma instabilidade, uma demora de anos a fio sem que o produtor rural consiga demonstrar a legitimidade dos documentos que eles t&ecirc;m em suas m&atilde;os, que &eacute; o t&iacute;tulo definitivo expedido pelo governo do Estado&rdquo;, observou Z&eacute; Teixeira ao encaminhar a mat&eacute;ria. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado considerou que &ldquo;corpos estranhos&rdquo; criaram a expectativa de que os &iacute;ndios possam buscam remotamente terras ocupadas pelos seus ancestrais, coisa que, segundo ele, a s&uacute;mula 650 do Superior Tribunal Federal n&atilde;o permite.&nbsp; </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Pelo mecanismo legal, conforme o parlamentar, n&atilde;o se pode expropriar pessoas leg&iacute;timas, que est&atilde;o ocupando as terras sem que elas sejam ressarcidas pelos seus direitos adquiridos. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A proposta tamb&eacute;m especifica que a origem das terras particulares ser&aacute; comprovada por meio da matr&iacute;cula imobili&aacute;ria, cadeia dominial expedida pela Serventia de Registro Imobili&aacute;rio da comarca competente e Certid&atilde;o de T&iacute;tulo Definitivo de Propriedade fornecido pela Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agr&aacute;rio, da Produ&ccedil;&atilde;o, da Ind&uacute;stria, do Com&eacute;rcio e do Turismo).</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O projeto, segundo ele, visa fazer justi&ccedil;a aos propriet&aacute;rios que tiveram o registro de seu im&oacute;vel legalmente feito na vig&ecirc;ncia da Lei n&ordm; 6.015, de 31 de dezembro de 1.973, que disp&otilde;e sobre os registros p&uacute;blicos e determina que cada im&oacute;vel tenha matr&iacute;cula pr&oacute;pria, aberta no primeiro registro, na vig&ecirc;ncia da lei.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&quot;Estes propriet&aacute;rios foram bastante prejudicados pelo Decreto n&ordm; 1.775, de 1996, que altera o procedimento administrativo para a demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas, por isso estamos apresentando este projeto, para fazer justi&ccedil;a&rdquo;, observou. </font></p>
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