Zé Teixeira defende produtores rurais da Picadinha

21/11/2007 - 16:47 Por: Assessoria do parlamentar   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="169" alt="Giuliano Lopes" width="225" align="right" src="/Portals/0/ze/21-11-07-ze.jpg" />O deputado estadual Z&eacute; Teixeira (DEM) usou a tribuna da Assembl&eacute;ia Legislativa, na sess&atilde;o desta quarta-feira, para defender os moradores de uma &aacute;rea localizada no distrito da Picadinha, em Dourados, que pode ser reconhecida como terra quilombola.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A &aacute;rea, que totaliza&nbsp; 3.700 hectares, est&aacute; sendo requerida por descendentes do senhor&nbsp; Dezid&eacute;rio Felipe de Oliveira, que teria chegado &agrave; regi&atilde;o h&aacute; cerca de cem anos.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Z&eacute; Teixeira lembra que a &aacute;rea pertencente a Dezid&eacute;rio nos idos de 1923 foi comercializada, no entanto, seus descendentes n&atilde;o t&ecirc;m o direito de propriedade. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;Agora, quem comprou a terra e est&aacute; l&aacute; produzindo desde 1937, que pecado deve para ser hoje usurpado do direito condicional da propriedade&rdquo;, defendeu, explicando que o ex-dono da &aacute;rea foi enganado pelo seu advogado, que ficou com 3.100 hectares como parte de seus honor&aacute;rios, deixando apenas 600 hectares para seu cliente, &agrave; &eacute;poca. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na tentativa de recuperar as terras, eles se fundamentam no decreto n&ordm; 4887 assinado em 2003 pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, que regulamenta a titula&ccedil;&atilde;o das terras de remanescentes de quilombos.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os produtores rurais que hoje trabalham na &aacute;rea s&atilde;o contra a demarca&ccedil;&atilde;o da terra pelo Incra (Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria), por entender os herdeiros de Dezid&eacute;rio venderam uma &aacute;rea de 600 hectares deixada por ele. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;Eu entendo que tem que respeitar os negros, tem que agradecer a sua contribui&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o pode abusar do produtor rural, do direito que ele tem de ser propriet&aacute;rio, ele est&aacute; l&aacute; h&aacute; 60 e poucos anos, ent&atilde;o que o governo Lula, na pessoa do Incra, v&aacute; l&aacute;, fa&ccedil;a o levantamento, ver o que precisa e compra a terra (...), porque n&atilde;o entendo que hoje d&aacute; para se discutir no distrito de Picadinha Quilombo&rdquo;, acrescentou Z&eacute; Teixeira.&nbsp;</font></p>
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