Zé Teixeira destaca liberação de verba à saúde de Dourados
01/04/2008 - 15:14
Por: Willams Araújo
Foto: Chico Ribeiro
Durante solenidade ocorrida nesta segunda-feira na Câmara de Vereadores do município, o governador entregou ao prefeito Laerte Tetila (PT) R$ 1.456.000 para aplicação no setor.
O governo fez repasses voluntários e doação de recursos financeiros para auxiliar o custeio dos serviços prestados pelo Hospital Universitário e pelo Hospital da Mulher.
“O governador foi muito firme ao dar satisfação, explicações sobre as leis. Ele não pode pegar um recurso da arrecadação e repassar a mais, ele conseguiu provar, através de dados concretos, e deixou seu gabinete a disposição dos estudantes de Medicina de Dourados para saber sobre os números”, enfatizou Zé Teixeira, referindo-se a classe, que aproveitou a visita de André Puccinelli ao município para questionar acerca de investimentos na saúde.
Segundo o deputado, o governador provou que hoje está repassando R$ 700 mil a mais para o município em relação ao governo anterior.
“Creio que o valor não é suficiente, mas o governador propôs apertar ainda mais o cinto, discutir com a Universidade Federal da Grande Dourados, com os alunos de Medicina e ver se melhorando a qualidade, o procedimento, se consegue aumentar os recursos para que possamos ter uma saúde a contento não só em Dourados, mas em toda a região”, elogiou.
CPMF
Respondendo críticas do deputado Pedro Teruel (PT), que, durante aparte, culpou o DEM e o PSDB pelo fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), Zé Teixeira lembrou que o governo do presidente Lula não vinha aplicando os recursos da arrecadação do chamado imposto do cheque na saúde, como deveria.
Além do mais, o democrata observou que, após o fim da cobrança da contribuição, o governo federal aumentou a arrecadação em R$ 20 bilhões.
Zé Teixeira sugeriu que o dinheiro para aplicação na saúde pública poderá sair da proposta do PT em tributar grandes fortunas.
A proposta será apresentada como uma emenda à reforma tributária (PEC 233/08) e um projeto de lei, conforme o líder do PT na Câmara dos Deputados, Maurício Rands (PT-PE).
O PT ainda não definiu a alíquota do novo tributo nem o valor do patrimônio que será considerado para a cobrança.
Na semana passada, o PSOL apresentou uma proposta alternativa de reforma tributária que também previa a criação de um tributo sobre grandes fortunas. As alíquotas teriam variação progressiva de 1% a 5% sobre o patrimônio a partir de R$ 2 milhões.
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