Barbosinha defende melhorias a diversos setores para indígenas de Dourados

Imagem: Barbosinha falou em prol da Aldeia Bororó
Barbosinha falou em prol da Aldeia Bororó
26/05/2021 - 12:08 Por: Fernanda Kintschner   Foto: Luciana Nassar

O deputado Barbosinha (DEM) usou a fala durante sessão virtual nesta quarta-feira (26) para defender a construção de uma nova escola na aldeia indígena Bororó, na região de Dourados, local para onde também defendeu a necessidade de asfaltamento, viabilização de água e um projeto que possibilite geração de renda aos indígenas.

Segundo o deputado, recentemente fez uma visita à aldeia e constatou com as lideranças que cerca de 2 mil jovens estão em idade escolar e cerca de 900 se formam no Ensino Médio todos os anos em escola na aldeia vizinha, a Jaguapiru. “Então em conversa com o governador Reinaldo Azambuja [PSDB] relatei a necessidade da construção de mais uma escola. E já fui acompanhar a prospecção de uma área para a construção de uma em período integral, com 12 salas de aula. Obviamente ainda precisa ser encaminhado todo o trâmite legal e jurídico, mas vimos um local próximo ao CRAS e ao anel viário e essa construção vai contribuir muito para a melhoria dos indicadores sociais de toda a comunidade”, ressaltou Barbosinha.

Segundo parlamentar, a Bororó tem cerca de 17 mil habitantes e também precisa de outras melhorias como asfaltamento que liga o anel viário ao hospital da Missão Kaiowá e até mesmo a construção de um centro de comercialização dos produtos indígenas e arte, para gerar renda a eles. “Oferecer conhecimento e trabalho é dar dignidade. Ainda pedimos também a reforma desse hospital, que já ressaltei da importância dele à Secretaria de Saúde”, destacou.

Ainda de acordo com Barbosinha, a aldeia urbana tem um sério problema com a falta de água potável e que também pediu ao Ministério da Agricultura um olhar atento às comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. “Temos problemas de ocupações, nós sabemos, com persistente omissão do Governo Federal, mas temos que discutir hoje em Dourados a construção de vilas indígenas, levando energia, saneamento. Em pleno século 21 eles com problema de falta de água. Isso não pode acontecer”, finalizou.

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