Gleice Jane diz que vítimas de feminicídio não serão apenas estatísticas e pede combate ao

04/05/2023 - 11:33 Por: Danúbia Burema   

Parlamentar manifestou-se na sessão desta quinta-feira (04) para prestar solidariedade a familiares da jovem Karolina Silva Pereira e pedir apoio na luta por igualdade salarial

"Sua filha não será apenas mais um número em uma estatística, e farei tudo ao meu alcance para que sua memória seja honrada e para que possamos construir uma sociedade onde todas as mulheres possam viver sem medo", afirmou a deputada estadual Gleice Jane (PT), em moção destinada a familiares da jovem Karolina Silva Pereira, baleada pelo ex-namorado, apresentada na sessão desta quinta-feira (04). 

Moção de pesar foi também encaminhada à família do jovem Luan Roberto de Oliveira, outra vítima do machismo extremo, morto após ser baleado pelo ex-namorado de Karolina. "O feminicídio mais uma vez acomete familiares, amigos e pessoas próximas às vítimas, deixando dor, sofrimento e perdas irreparáveis a todas e todos envolvidos", destacou a deputada. "Reforçamos que a memória de Luan será um constante lembrete de apoio e amizade", reiterou a parlamentar.

Para Gleice Jane, esses casos extremos de violência que tiram a vida das mulheres são resultado do machismo estrutural que perdura em nosso Estado e em todo o País. Em MS, foram 7 casos de feminicídio apenas neste ano, conforme dados da Deam (Delegacia Especialiazada de Atendimento à Mulher). 

Mato Grosso do Sul teve 43 feminicídios em 2022, maior número registrado anualmente desde a criação da Lei do Feminicídio, em 2015. Os dados são do Serviço Integrado de Gestão Operacional (Sigo) da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e representam um aumento de quase 28% com relação a 2021, quando foram registrados 31 homicídios qualificados por feminicídio no Estado.

"Por isso é urgente  a importância de ampliarmos o debate em âmbito estadual, a fim de que políticas públicas eficientes deem conta dessa problemática que tem elevado nosso estado ao drástico topo do ranking de violência contra mulheres", finalizou Gleice.

 

 

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