Semy cobra Seprotur sobre abertura de mercados para o leite

26/10/2005 - 16:29 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Semy Ferraz (PT) afirmou, neste 26 de outubro, que vai cobrar do secretário estadual de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, negociações com os governos de São Paulo e de Minas Gerais visando à reabertura dos mercados para o leite <i style="mso-bidi-font-style: normal">in natura</i> das regiões de Mato Grosso do Sul não afetadas pela febre aftosa. Para ele, a proposta de abaixar a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o leite, com a intenção de manter o produto no Estado e apostando na compra pelos laticínios locais, não é suficiente e pode resultar em queda brutal do preço, quebrando os pequenos produtores.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Segundo Semy, uma das regiões onde a quebra já está ocorrendo é o Bolsão, sobretudo em Paranaíba, onde mais de mil pequenos produtores estariam sendo obrigados a baixar cada vez mais o preço do leite for falta de mercado, e alguns já estariam vendendo o produto a R$ 0,20 o litro. O deputado entende que, além de abaixar a alíquota do ICMS de 6% para 3%, o governo precisa reduzir a base de cálculo, que atualmente está em R$ 0,70 por litro, sendo que, mesmo antes da aftosa, o produto era vendido em torno de R$ 0,45. Por isso, ele reforça a necessidade de a Seprotur negociar a reabertura dos mercados de São Paulo e Minas Gerais.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O corte da alíquota do ICMS foi garantido pelo superintendente da Secretaria de Receita e Controle, Gladiston Amorim, no último dia 24, que explicou: “Vamos reduzir a carga tributária dos laticínios para favorecer não só as indústrias, mas toda a cadeia”. Ele reiterou, entretanto, que a decisão vale apenas para o período da crise desencadeado pela aftosa. “Quando as divisas forem abertas, vamos rever as políticas tributárias do segmento”, completou. Para Semy, a medida não é suficiente para impedir a quebradeira dos pequenos produtores, pois, se dependerem apenas dos compradores do Estado, eles ficarão à mercê de um preço inviável.</font></p>
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