Grandão quer audiência com Ministério da Justiça para tratar conflitos
Deputado disse que Ministério da Justiça deve fazer proposta efetiva para dar fim ao impasse dos conflitos fundiários em MS
01/07/2015 - 10:44
Por: Karine Cortez
Foto: Roberto Higa
De acordo com o petista, ainda está sendo aguardada a resposta do Ministério da Justiça. A solicitação vai de encontro ao pedido de outros deputados estaduais e federais de Mato Grosso do Sul que estão buscando agendar uma audiência com Cardozo.
Mara Caseiro (PTdoB), Zé Teixeira (DEM), Paulo Corrêa (PR), Antonieta Amorim (PMDB) e Eduardo Rocha (PMDB), também encabeçam na Assembleia Legislativa o movimento para debater o assunto. Eles agendaram para o dia 6 de julho, às 10h, nova audiência pública para tratar sobre o tema.
O debate foi solicitado pelos próprios produtores rurais, que se reuniram na segunda-feira (29), com parlamentares e prefeitos na sede da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul). A reunião aconteceu após as últimas invasões ocorridas na região Sul do Estado.
Nos últimos dias, três propriedades rurais foram ocupadas pelos indígenas. Na segunda-feira (22), a fazenda Madama, em Coronel Sapucaia, foi invadida. Os índios só deixaram o local depois de produtores rurais enfrentá-los. Em Aral Moreia, as fazendas Água Boa e 27 Estrelas também foram ocupadas pelos índios na quarta-feira (24).
João Grandão é o presidente da Comissão de Desenvolvimento Agrário e Assuntos Indígenas, que tem Lidio Lopes(PEN) como presidente, Beto Pereira (PDT), Eduardo Rocha (PMDB) e Angelo Guerreiro (PSDB) como membros.
“O conflito entre índios e fazendeiros não é bom para ninguém. Quando há confronto, alguém sai machucado”, finalizou Grandão.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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