Marcio Fernandes fala sobre a liberação do MS como área livre de aftosa
07/11/2007 - 13:27
Por: JMarcio
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo o parlamentar notícia recebida ontem pelos canais da imprensa e pelo próprio governador André Puccinelli de que Mato Grosso do Sul recuperou, nacionalmente, o status de área livre de febre aftosa com vacinação, pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) o que permite aos produtores rurais do Estado voltar a comercializar carne com outras regiões do País. Como produtor rural, médico-veterinário, presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária desta Casa e mais ainda como cidadão sul-mato-grossense e sabedor da importância econômica motivada pela pecuária quero conferir esta vitória a todos que ajudaram neste processo. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O produtor rural fazendo sua parte vacinando 99% do rebanho, o Estado ajudando na fiscalização, capacitação e orientação, as entidades de classe, na sua luta diária na defesa dos interesses do produtor rural e do mercado de carne. Estive recentemente nos municípios envolvidos no episódio da aftosa em 2005. Japorã, Mundo Novo, Eldorado, Iguatemi, todos ainda sofrem os reflexos do lastimável episódio que abalou a economia local gerando desemprego e perda de renda da população e o Estado perdeu mais de U$$ 1 bilhão de dólares segundo o presidente da ABIEC (Pratini de Moraes).</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ainda temos outros degraus para subir, precisamos ainda do reconhecimento perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Comunidade Européia. Mas precisamos que o Governo Federal encampe esta luta como fez aqui o nosso governador André Puccinelli. Dados da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) estimam que sejam investidos na sanidade animal R$ 450 milhões de reais sendo que os orçamentos anuais do MAPA não têm passado de R$ 210 milhões de reais. Não podemos admitir que o Estado responsável por 50% de toda carne exportada pelo país, com tamanha fronteira tenha um tratamento sanitário inferior.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Devemos manter nossas ações intensificadas e preventivas e buscar alternativas para o produtor rural da zona de alta vigilância continue no campo produzindo alimento, emprego e renda. Ao mesmo tempo estreitar ações conjuntas com os países vizinhos Paraguai e Bolívia. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Temos um mercado comprador infinitamente grande e em pouco tempo seremos o principal fornecedor de carne no cenário mundial, mas pra isso acontecer a principal tarefa do Brasil é a segurança alimentar, condição primordial para que possamos atingir mercados compradores que remunerem melhor nossa carne. Temos a melhor pecuária do mundo, o boi de capim, que o mundo inteiro quer comprar, mas comprar com segurança, sabendo que o produto realmente tem qualidade e origem. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">As barreira comerciais sempre existirão, hoje a aftosa, amanhã será a barreira ambiental, depois a trabalhista mas teremos que subir degraus e avançar em busca da qualidade e da superação se quisermos conquistar mercados. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Parabéns a todos os produtores rurais. Partiremos agora em busca do certificado da OIE e da EU.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Gabinete (67) 3326-4102</font></p>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.