Marcio Fernandes representou a Assembleia em audiência sobre pichação
Evento buscou soluções para a prática que se configura crime
04/04/2013 - 15:07
Por: Alcindo Rocha - ass. dep. Marcio Fernandes | (67) 8406-2105 / 3326-4102
Foto: Marco Miatelo
Marcio Fernandes foi convidado pelo vereador proponente da audiência, Eduardo Romero (PTdoB). O evento contou com a participação de representantes do Executivo Estadual, do Judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil organizada.
O propósito é buscar soluções para a prática de pichação que tem depredado prédios e muros públicos e também propriedades privadas em Campo Grande.
O tema é preocupação também do deputado Marcio Fernandes que chegou a propor, em 2009, projeto de lei na Assembleia Legislativa proibindo a venda de tinta aerosol a pessoas com menos de 18 anos. Entretanto, a proposição não chegou a se tornar lei.
“Mas é um problema que tem nos preocupado, já que a pichação depreda tanto o patrimônio público quanto os bens dos particulares”, comentou o deputado.
O delegado André Matsushita, que representou o secretário estadual de Justiça, Wantuir Jacini, mencionou, quanto ao aspecto jurídico, que pichação é crime, previsto no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientes (Lei nº 9.605/98). Segundo ele, a diferença entre pichar e grafitar reside na autorização do proprietário (bem particular) ou do Estado (no caso de patrimônio público), ausente na pichação, o que se configura crime.
Durante a audiência, foram debatidos diversos aspectos referentes à pichação. Além do aspecto legal, a pichação também foi discutida sob o prisma pedagógico e cultural.
A audiência contou ainda com a presença do promotor de Justiça, Sérgio Harfouche, e do diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, dentre outros.
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.