Paulo Corrêa defende medidas enérgicas contra reajuste abusivo da Enersul

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11/05/2007 - 07:00 Por: Robson Trevisan - Assessoria de Imprensa    Foto: ALMS

As explicações dadas pelos representantes da Enersul (Empresa Energética do Mato Grosso do Sul) sobre o reajuste de 8,05% para os consumidores de alta tensão não convenceram quem participou da reunião promovida pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) na noite desta quinta-feira (10).

De acordo com a empresa, o aumento excessivo aconteceu devido a incidência de impostos como ICMS, PIS e Cofins, variáveis mês a mês.

O presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Indústria da Assembléia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PR) não aceitou o argumento da concessionária e defendeu a união de forças entre o poderes executivo e legislativo para fazer com que a Enersul cumpra o acordo feito no mês de abril, quando foi definido um aumento de 2,58%.

"A Enersul tenta justificar o injustificável", ressaltou o parlamentar que no mês passado acompanhou o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB) em uma reunião com diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em Brasília (DF).

Na oportunidade, a agência reguladora anunciou uma revisão dos índices de reajustes e determinou o aumento máximo de 3,2% para consumidores residenciais e 2,58% para os industriais. A empresa queria 21,7%.

Algumas indústrias, no entanto, observaram um acréscimo de aproximadamente 8% em suas contas de energia elétrica. A constatação motivou uma nova discussão sobre o tema. "As tarifas abusivas são um entrave para o desenvolvimento do nosso Estado", afirmou Paulo Corrêa. Segundo dados da Fiems, a quantidade atual de indústrias no Mato Grosso do Sul é menor que em 2001.

Nesta sexta-feira (11), Paulo Corrêa deve acompanhar o presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos, em audiência com o governador André Puccinelli (PMDB), para discutir o assunto. "Vamos às últimas conseqüências. Seremos enérgicos", concluiu o parlamentar.
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