<EM>Líder do Partido dos Trabalhadores na Assembléia Legislativa de MS comenta denúncias de revista e pede ação conjunta dos agentes políticos </EM><P></P>Rebatendo as acusações de corrupção por parte do PT em uma pretensa negociação em âmbito nacional com o Patido Trabalhista Brasileiro, o deputado estadual Pedro Kemp, líder do PT na Assembléia Legislativa afirmou que não há provas que comprovem ato ilícito por parte do seu partido. Para Kemp, a própria revista afirma que não houve pagamento e, que o suposto subsídio ao PTB em troca de apoio seria custeado com recursos próprios do Partido dos Trabalhadores. <P></P>“Pela análise desses fatos eu prefiro ficar com o esclarecimento do líder do meu partido, José Genoino, que afirma que houve um acordo político e não um acordo financeiro”, disse. O deputado também declarou que o fato da revista Veja não ser, em momento algum, favorável ao governo Lula pesa na sua opção pelo aguardo das apurações. “Mas, apesar disso, não vou poupar companheiro envolvido em caso ilícito; quero que as denúncias cheguem a uma comprovação”, concluiu. <P></P>Ètica - Abrindo o discurso citando frase do professor e cientista da comunicação Eron Brum, que coloca como improvável o dia em que a política deixe de ser o palco da simulação, Kemp pediu a ação dos agentes públicos em prol da moralização da política. Para o deputado do PT, o crescente número de casos de corrupção noticiados têm criado clima de descrença entre as pessoas. “Não podemos permitir que esse sentimento de que a política é coisa de gente corrupta crie na sociedade a opção pela omissão e afastamento da política”, afirmou o líder do PT. <P></P>Eleições – Kemp também usou o seu tempo de tribuna para comentar a campanha eleitoral em Campo Grande e os valores de taxas e impostos. <P></P>“Creio que a questão não é tão somente a legalidade ou não da cobrança de impostos, mas os valores desta cobrança, neste ponto é inegável que o valor de R$ 80,00 por uma obra que utilizou recursos a fundo perdido da União é injusto. Defendemos que obras com recurso da União não sejam cobradas da população e, aquelas que utilizaram recursos da Prefeitura sejam taxadas de acordo com as condições do contribuinte. Há algo errado. Além de uma cobrança de asfalto injusta também temos a taxa de iluminação e a passagem de ônibus entr as mais caras do país”. <P></P>Kemp considerou imprópria e equivocada a comparação do IPTU ao Fundersul. “Um é um imposto sobre uma população humilde e que precisa de amparo do Poder Público, o outro é uma taxação que é recolhida de um setor rico, e que precisa de estradas em boas condições para que possa escoar a sua própria produção e ter lucro”, afirmou. <P></P>