<p><font face="Verdana" size="2">Projeto de Lei, apresentado nesta terça-feira, dia 18 de março, pelo deputado Pedro Kemp (PT), pretende incluir no currículo de formação de policiais civis, militares, delegados e bombeiros a disciplina de relação de gênero. A proposta foi feita pelo movimento de mulheres e dos direitos humanos ao deputado Pedro Kemp a fim de garantir que soldados, oficiais e agentes da Secretaria de Segurança Pública atendam a sociedade respeitando as diferenças de gênero entre homens, mulheres, homossexuais e trangêneros. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A proposta, conforme o projeto, é garantir que o tema relações de gênero faça parte do conteúdo programático dos cursos de formação de policiais militares e civis, deixando de ser apenas um tópico da disciplina de relações humanas ou de direitos humanos, como tradicionalmente ocorre. Kemp justifica que as horas dedicadas à disciplina fomentará o debate e a troca de informações quanto a forma de tratamento adequado por parte dos servidores públicos. "Bem como contribuirão com o aprimoramento das relações internas das corporações, tendo em vista o número crescente de policiais femininas que agora integram as carreiras das Polícias Civil, Militar e Bombeiros", lembra Kemp.</font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Relações de Gênero</strong> </font></p><p><font face="Verdana" size="2">As diferenças entre os papéis atribuídos a homens e mulheres são estudadas desde a década de 60 e conhecidas como relações de gênero ou gênero. Entretanto o termo vai muito além do que convencionou-se chamar de masculino e feminino, mas sim das relações que se estabelecem entre os seres humanos, homens, mulheres, jovens, homossexuais nos diferentes grupos étnicos, culturais e econômicos. Estudiosos do assunto definem a importância de se estudar as relações de gênero como forma de desconstruir o papel historicamente delegados exclusivamente aos homens e as mulheres. Para Kemp, cada vez mais surge a necessidade de reconhecer as diferenças do feminino e masculino para que se possa estabelecer verdadeiramente a igualdade de direitos.</font> </p>