<p><font face="Verdana" size="2">Representantes da Delegacia Regional do Trabalho, do Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres, da Coordenadoria da Mulher e do Sindicato dos Empregados Domésticos de Mato Grosso do Sul, além da deputada federal Luci Choinacki (PT/SC), autora do Projeto de Emenda a Constituição que prevê a aposentadoria para as donas de casa com mais de 60 anos e renda familiar de até dois salários mínimos, participam da audiência. Os movimentos sociais, além da Central Única dos Trabalhadores (CUT) também devem aderir às discussões. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A audiência pública foi proposta pela Câmara dos Deputados juntamente com os movimentos sociais e se justifica pelos problemas enfrentados pela categoria. Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), publicados em novembro do ano passado, dão conta de que a maior parte das empregadas domésticas no Brasil não têm carteira assinada. Nas seis capitais pesquisadas (São Paulo, Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife e Salvador), menos da metade das empregadas domésticas contribuiu para a previdência social. O percentual médio das domésticas que recolhem o imposto é de 30%. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A situação não é diferente em Mato Grosso do Sul. Pelo menos é o que relata a coordenadora da Secretaria das Trabalhadoras da CUT, Cleuza Pedrosa Odorico Cardoso. De acordo com ela, no Estado muitas mulheres estão trabalhando na informalidade e com uma extensa carga horária. “Sem falar no trabalho infantil que existe”, lembra. Para a CUT, o debate será importante para tirar a mulher da informalidade. “As discussões ajudarão a mulher a conquistar a auto-estima, conhecer seus direitos e respeito”, finaliza. <br/></font></p>