PT quer criação de delegacias de atendimento à mulher em mais quatro municípios de MS
20/03/2007 - 12:03
Por: Josy Macedo, da Assessoria de Imprensa do deputado Pedro Kemp (PT)
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt"><U style="text-underline: double"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> <o:p></o:p></SPAN></U></P>
<P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 0cm"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt">O pedido para a criação de delegacias especializadas no atendimento à mulher foi feito por participantes da audiência pública que discutiu a aplicação da Lei Maria da Penha. O debate ocorreu no dia 16 de março no plenário Júlio Maia na Assembléia Legislativa por iniciativa da bancada do PT. A discussão reuniu ao menos 500 pessoas de vários municípios do Estado. <o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> <o:p></o:p></SPAN></P>
<P style="MARGIN: 4.2pt 0cm 0pt 4.2pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Arial Unicode MS'">Durante o encontro os participantes levantaram a falta de estrutura administrativa para que a Lei Maria da Penha seja efetivamente cumprida e garanta agilidade nos processos envolvendo a violência doméstica, uma das propostas para qual foi criada. De acordo com a promotora de Justiça, Ana Lara de Castro, convidada a debater o tema na audiência pública, Mato Grosso do Sul, assim como outras unidades da federação, não possui estrutura adequada de atendimento às vítimas de violência, retardando a elaboração dos processos contra os autores deste crime.<o:p></o:p></SPAN></P>
<P style="MARGIN: 4.2pt 0cm 0pt 4.2pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: 'Arial Unicode MS'"> <o:p></o:p></SPAN></P>
<P style="MARGIN: 4.2pt 0cm 0pt 4.2pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Arial Unicode MS'">A promotora apontou que a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), localizada na Capital, carece de quadro de pessoal, veículos e até combustível para prestar assistência às mulheres agredidas. ?Às vezes falta combustível para encaminhar a vítima ao Instituto Médico Legal (IML) ou ainda um passe para que ela vá até o instituto, o que tem gerado demora?, exemplificou. <o:p></o:p></SPAN></P>
<P style="MARGIN: 4.2pt 0cm 0pt 4.2pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: 'Arial Unicode MS'"> <o:p></o:p></SPAN></P>
<P style="MARGIN: 4.2pt 0cm 0pt 4.2pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: 'Arial Unicode MS'">Ana Lara ressaltou ainda a necessidade de dar suporte às famílias vítimas de violência, estruturando uma rede com atendimento psicológico para agressores e agredidos, conforme prevê a Lei Maria da Penha. ?Temos encaminhado os maridos alcoólatras para o AA (Alcoólicos Anônimos) ou quando o caso envolve o uso de drogas para o Narcóticos Anônimos. Mas seria necessário ter essa estrutura", explicou. ?Caímos de pára-quedas porque não tem estrutura administrativa?, comentou. Outra problema levantado pelos participantes foi o escasso número de delegacias no Estado que façam o atendimento especializado nos casos de violência doméstica. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: 'Arial Unicode MS'"><o:p></o:p></SPAN></P>
<P class=MsoBodyTextIndent style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> <o:p></o:p></SPAN></P>
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