Oposição avaliou se projeto sobre MSPrev não prejudicaria o trabalhador, diz Kemp
16/01/2009 - 15:40
Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa parlamentar
O parlamentar lembrou que a proposta aprovada por unanimidade nesta sexta-feira eleva de 20% para 22% a contribuição dos poderes executivo, legislativo e judiciário, além de fundações, autarquias, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública para o fundo previdenciário do Estado. “Quando nós nos certificamos que a proposta não traria nenhum ônus ao trabalhador, ficamos tranqüilos para votar o projeto”, enfatiza o parlamentar, lembrando que o servidor continuará repassando ao MSPREV 11%.
A sessão extraordinária em caráter de urgência foi necessária já que Mato Grosso do Sul precisa renovar o chamado CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária). O documento garante a realização de convênios, repasses voluntários e a celebração de contratos com a União, além liberação de recursos de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais; e pagamento dos valores devidos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Acontece que o Estado vinha repassando ao fundo menos do que estabelece o Ministério da Previdência. Pelas normas federais, os poderes, autarquias, fundações, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria precisam contribuir com o dobro do que aplica o trabalhador, ou seja, 22%. Por conta dessa diferença, Mato Grosso do Sul poderia ser punido, ficando sem a renovação do certificado que vence no próximo dia 21.
Para realizar a modificação no regime previdenciário do Estado, os deputados realizaram três sessões extraordinárias e colheram os votos das comissões de Constituição e Justiça, Orçamento e Finanças e Serviço Público e Administração em plenário. A sessão contou com a presença de 18 deputados e foi presidida pelo deputado Pedro Kemp. “É muito importante recuperar a situação de regularidade junto ao Ministério da Previdência, pois Mato Grosso do Sul poderia perder recursos importantes para nosso Estado. A votação foi tranqüila, já que não houve polêmica”, disse Kemp.
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