Aprovada em 1ª licença maternidade de seis meses para servidoras estaduais
A proposta foi aprovada por unanimidade
25/08/2009 - 12:28
Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa dep. Pedro Kemp (PT)
Foto: Giuliano Lopes
De acordo com estimativas da Sociedade Brasileira de Pediatria, até maio, pelo menos 14 estados do país e o Distrito Federal já garantiam às funcionárias públicas estaduais o direito a licença ampliada. “É uma política preventiva de saúde, pois amplia o período de aleitamento materno. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a criança alimentada pelo leite materno até seis meses de idade tem o seu sistema imunológico fortalecido”, pondera o deputado.
Servidora da rede estadual de ensino, a professora Maria Izabel da Silva Alves, 33 anos, acabou de dar a luz às gêmeas Maria Clara e Maria Eduarda. Ela vê com olhos esperançosos a iniciativa, que pode após passar pela segunda votação garantir às mães o direito de um período mais longo de convivência com os filhos, que tanto necessitam de cuidados e carinho. “Quando voltarei a trabalhar, elas ainda estarão muito pequeninas. Como poderei manter a amamentação já que a cada duas horas tenho que alimenta-las”, disse, ansiosa pela aprovação definitiva da proposta.
Em julho, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul garantiu, em ação de Mandado de Segurança, à servidora do Poder Executivo, Edilza Santos de Paula, a licença de 180 dias. Em busca do direito, Edilza Paula primeiro requereu administrativamente a ampliação do período, no entanto, teve a solicitação negada pelo governo do Estado. Após a recusa do pleito, ela procurou a Defensoria Pública que ingressou com a ação. Mais recentemente, no dia 03 de agosto, o TJ/MS analisou recurso do governo do Estado e manteve a decisão favorável à servidora. Conforme a Defensoria Pública, outras gestantes e mães funcionárias públicas estão recorrendo à Justiça para obter o benefício.
Aprovada hoje em primeira votação, a PEC passa agora pela Comissão Especial de Reforma Constitucional que tem entre os titulares os deputados Akira Otsubo e Youssif Domingos, ambos PMDB, Reinaldo Azambuja (PSDB), Onevan de Matos (PDT) e Paulo Duarte (PT), e seguirá, após aprovação em segunda votação, para promulgação do presidente da Casa, não necessitando da sanção do governador por se tratar de Emenda Constitucional.
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