Governo faz propaganda de obras que ainda não saíram do papel, diz Pedro Kemp

Imagem: Deputado Pedro Kemp
Deputado Pedro Kemp
04/11/2009 - 12:39 Por: Josy Macedo, assessoria de imprensa parlamentar    Foto: Giuliano Lopes

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) ocupou novamente na sessão desta quarta-feira, 04, a tribuna da Assembleia Legislativa para questionar a atuação do governo do Estado que vem divulgando na mídia local obras ainda em fase de elaboração dos projetos. Para o parlamentar, a ação recorrente do executivo configura campanha antecipada à eleição de 2010, já que não há sequer perspectivas ou prazos estipulados para início e conclusão das obras divulgadas. “As obras nem foram feitas e já estão melhorando a vida da população”, questiona o parlamentar, ao ler o informe publicitário divulgado em jornal de Campo Grande.

Pedro Kemp lembrou ainda que o governo desmentiu ontem o secretário de obras, Edson Girotto, sobre a existência de um caixa feito pelo executivo nos últimos anos da monta de R$ 2,4 bilhões. “Quem está falando a verdade?. Pois se o governador André Puccinelli está dizendo a verdade, esse Plano MS Forte é uma falácia, já que o Estado não tem ainda os recursos disponíveis para executar as obras previstas”, comentou.

Mais uma vez, Pedro Kemp cobrou do Ministério Público fiscalização das ações do governo, relacionadas sobretudo às propagandas em rádios, televisões e jornais impressos do Estado. “É uma promoção pessoal do governo. Nós já denunciamos ao MP e até agora nada”, cobrou.

Questionado sobre as propagandas feitas pelo governo federal sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o parlamentar lembrou que ao contrário do MS Forte, o programa federal tem ações concretas em todo o país e a divulgação da iniciativa é feita com base nas etapas concluídas, além das obras já contarem com recursos previstos. “Já pensou se o governador começasse a fazer propaganda do que ele gostaria de fazer?”, finaliza. Para a bancada petista, as propagandas feitas pelo executivo tem forte conotação eleitoreira, já que desrespeita a Constituição Federal no que tange a impessoalidade na divulgação das ações.






As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.