Kemp cobra da prefeitura postos itinerantes para agilizar atendimento do Cartão do SUS
Pedro Kemp apresentou pedido para prefeito Nelson Trad Filho
21/03/2012 - 16:53
Por: Jacqueline Lopes
Foto: Giuliano Lopes
“De preferência a população deveria ser atendida no bairro onde mora, assim como também poderia o serviço estar disponível no Posto de Saúde da sua região, ou até mesmo em um sistema itinerante, como nos moldes utilizados pelo Tribunal de Justiça no Programa Justiça Itinerante, evitando com isso aborrecimentos e perda de tempo dos usuários, que muitas vezes são idosos, ou estão com problemas de saúde, e são obrigados a permanecerem na fila”, diz trecho do documento apresentado por Pedro Kemp.
De acordo com a portaria do Ministério da Saúde de número 763 de 20 de julho de 2011, a partir deste mês todo cidadão brasileiro tem que providenciar o Cartão Nacional de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde). O procedimento é obrigatório para que o governo federal tenha todas as informações sobre o atendimento nos postos e hospitais. O cartão é válido em todo o País.
São as prefeituras as responsáveis pelo cadastramento e em Campo Grande houve reclamação dos usuários que não têm condições de arcar com o custo para deixar os bairros já que há apenas dois pontos de atendimento e todos no Centro: Antigo Paço Municipal (Afonso Pena no prédio da prefeitura) e na Sesau (Secretaria Municipal de Sáude) na (Afonso Pena com a Bahia).
De acordo com a justificativa apresentada por Kemp na indicação remetida às autoridades municipais, o atendimento tem acontecido de segunda-feira à sexta-feira das 6h30 às 18h sem intervalo para almoço e o tempo em média de espera para o atendimento pode chegar a até duas horas. Todos os dias 350 pessoas são cadastradas. Com uma população de cerca de 800 mil habitantes fica claro a dificuldade de cadastrar adultos e crianças com apenas dois postos de atendimento.
“Devido à obrigatoriedade do cartão do SUS, o poder público deve pensar em estratégias para facilitar o acesso das pessoas, aumentando o número de postos para atendimento e de preferência não exigindo que as pessoas paguem o transporte (R$ 2,85 ônibus comum/R$ 3,45 “fresquinho”)”.
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