<p><font face="Verdana">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) vai propor a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a arrematação, em leilão, de patrimônio público pelo Consórcio Egelte/Tratex, que teria causado prejuízo de grande monta aos cofres de Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana">O negócio, conforme discurso do deputado na tribuna da Assembléia Legislativa, na sessão de hoje, envolve o consórcio e a extinta Agrosul (Empresa de Serviços Agropecuários de Mato Grosso do Sul), cujos bens apresentados como penhora foram avaliados em R$ 2.257.084,00, quando, segundo ele, deveriam valer muito mais.</font></p><p><font face="Verdana">Apesar do baixo preço registrado no ato do arremate dos bens públicos – R$ 1.510.000,00, o Consórcio Egelte/Tratex não teria, conforme o parlamentar, recolhido os valores aos cofres do Estado. De acordo com a Certidão de Arrematação, obtida na 5a vara Civil de Dourados, o consórcio apresentou a maior oferta. </font></p><p><font face="Verdana">“Não houve beneficio de um real sequer em favor de Mato Grosso do Sul e do município de Dourados, depois os bens avaliados não valem só R$ 2 milhões, vale acima de R$ 10 milhões”, denunciou, ao apontar algumas áreas levadas à leilão para cobrir dívida da Agrosul. </font></p><p><font face="Verdana">Além de sugerir a instalação de uma CPI, o que deverá ser feito nas próximas sessões, o deputado prometeu levar o caso para o Ministério Público Estadual. </font></p><p><font face="Verdana">Segundo ele, o poder público não poder levar tamanho prejuízo. “O patrimônio público não poderia ser levado desse jeito, isso é lamentável, vou encaminhar ao Ministério Público essa dilapidação do patrimônio público”, prometeu. </font></p><p><font face="Verdana">Zé Teixeira disse ainda que o causou mais surpresa ainda foi o fato de o consórcio que arrematou os bens foi o mesmo que, segundo ele, “participou da maracutáia do Porto de Murtinho”. </font></p><p><font face="Verdana">De posse do Laudo de Avaliação, feito na Comarca de Dourados, o deputado mencionou alguns bens levados a leilão, entre os quais vários lotes de terra, um escritório, três residências, um vestiário sanitário, um depósito para oficina, um terreno, e dois barracões pertencentes a prefeitura de Dourados. </font></p><p><font face="Verdana">Entre os bens adquiridos pelo consórcio consta um lote de terra com área de 30 mil m2, outro de 24.800 mil m2 , outro de 10 mil m2, um terreno de 10 mil m2, um armazém medindo 90X110, um escritório medindo 13X22, três residências em alvenaria. <br/></font></p>