<p><font face="Verdana">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) está fazendo um alerta para o risco de Mato Grosso do Sul ser excluído do mercado de exportação da carne bovina caso a classe produtora e as autoridades não dêem atenção especial às questões relativas à sanidade animal. </font></p><p><font face="Verdana">A preocupação do deputado deve-se ao fato de estados como Minas Gerais, Espirito Santo e Rio Grande do Sul, estarem sendo ameaçados de exclusão do mercado de exportação em decorrência desses fatores. </font></p><p><font face="Verdana">"Temos de ter muito cuidado e fiscalizar o nosso vizinho para que amanhã, o Brasil não venha perder a cadeia da carne, se isso acontecer nos estados de Minas Gerais, que representa apenas 1.2% do mercado, no Espírito Santo, que representa 0.7% da exportação, e no Rio Grande do Sul, já é um aviso", alertou o líder da bancada ruralista na Assembléia. </font></p><p><font face="Verdana">Diante disso, Zé Teixeira sugeriu ao secretário de Produção do Estado, Dagoberto Nogueira, e ao diretor do Iagro, João Paraná, que se faça uma ampla campanha de divulgação no sentido de conscientizar a classe produtora a agir corretamente em relação a questão da sanidade animal, como forma de impedir o risco de contaminação da carne em Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana">"Mato Grosso do Sul representa 53% da carne exportada no País e todos nós sabemos o transtorno que é o fechamento do mercado do produto, então gostaria de pedir ao nosso secretário Dagoberto Nogueira, que faz um excelente trabalho, para que promova uma ampla campanha de divulgação", acrescentou. </font></p><p><font face="Verdana">Zé Teixeira lembrou que o Mercado Comum Europeu é exigente com a carne brasileira, portanto defende mecanismos que venham a impedir a contaminação do produto por falta de cuidados. </font></p><p><font face="Verdana">"Nós precisamos fazer uma publicidade, uma campanha esclarecedora, porque não se pode usar a ração com derivado animal, o Estado é que vai perder porque é o maior exportador, já que o confinamento hoje é feito à base de farelo de soja, nada que possa nos prejudicar, nós temos de ter cuidado com a sanidade animal", reforçou o parlamentar, em discurso na tribuna da Casa, durante as explicações pessoais. </font></p><p><font face="Verdana"><strong>Rastreabilidade </strong>– Zé Teixeira criticou o modelo de "rastreabilidade" bovina adotado no Brasil, por entender que esse mecanismo deveria ser feito logo no nascimento do animal.</font></p><p><font face="Verdana">"Acho que a rastreabilidade está de ponta cabeça, não é colocar o chip no animal com 60 dias no pasto, ele tem que ser rastreado no dia de seu nascimento, não seria colocar o brinco na orelha do boi depois de ele gordo, porque o Mercado Comum Europeu não vai aceitar, então é preciso ter um histórico do animal para comprovar", opinou. </font></p><p><font face="Verdana">Para Zé Teixeira, a tecnologia vai ampliar a competitividade brasileira do sistema produtivo no exterior. Além disso, conforme ele, o rastreamento é condição básica para a certificação de carne de qualidade e garantia de sua origem, mas é preciso mecanismos adequados.</font></p><p><font face="Verdana"><strong>Como funciona - </strong>A Embrapa, que atualmente é a única certificadora nacional, desenvolveu o sistema de rastreabilidade para identificar eletronicamente os animais. Com a introdução de um chip - dispositivo eletrônico - no corpo do animal é possível armazenar os dados sobre o histórico de vida de cada bovino. </font></p><p><font face="Verdana">A tecnologia facilita o controle numérico do rebanho e também o manejo sanitário, alimentar e reprodutivo, garantindo segurança total sobre todas as informações registradas. </font></p>