<p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Zé Teixeira (PFL) fez um apelo nesta quinta-feira, para que a Comissão Especial da Aftosa, criada pela Assembléia Legislativa, interceda junto ao governo no sentido de garantir um </font><font face="Verdana" size="2">auxílio financeiro aos caminhoneiros, semelhante ao que está sendo pago para os funcionários dos frigoríficos que foram prejudicados em decorrência da febre aftosa. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em discurso na tribuna da Casa, Zé Teixeira disse ter a informação de que os funcionários dos frigoríficos estão recebendo em torno de R$ 300 mesmo no período de férias coletivas concedidas como único meio para garantir o sustento de suas famílias devido a paralisação "forçada" de suas atividades. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">"Gostaria que o deputado Paulo Corrêa (PL), como presidente da Comissão Especial da Aftosa, da qual também fazemos parte, intercedesse junto ao governo a fim de que esses caminhoneiros, acho que em torno de 40 ou 50, também fossem cadastrados para pelo menos ter uma ajuda para o sustento de suas famílias que estão em dificuldades", sugeriu Zé Teixeira, citando como alternativa o Ministério do Trabalho. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ele disse que a situação é difícil na região, principalmente dos municípios de Eldorado e Japorã, onde foram constatados focos da febre aftosa. "Tem frigorífico que tem três mil boi preso e não pode trabalhar", acrescentou. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado, que é líder da bancada ruralista na Assembléia, sugere que esse auxílio permaneça até os caminhoneiros retomem as atividades normais a partir da reabertura dos frigoríficos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Cartel –</strong> Zé Teixeira criticou o fato de o Estado de São Paulo, apesar de ter liberado o comércio da carne para Mato Grosso do Sul, aumentar o preço do produto para o consumidor e baixar o valor pago para o boi no pasto.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">"Agora, o mais triste é o que aconteceu com o produtor. </font><font face="Verdana" size="2">"Criaram um cartel entre os frigorificos, acho que não existe aumentar a carne para o consumidor e baixar o produto para o produtor", protestou, alegando que a carne subiu cerca de 10% no estado vizinho, o que, na sua opinião, acabou prejudicando a comercialização com Mato Grosso do Sul.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Zé Teixeira lamenta que o produtor rural, além de enfrentar dificuldades em decorrência da política econômica do País, ter de pagar um preço alto por isso, como consequência desses fatores negativos. </font></p>