#HumanizaBrasil: Conselho tem que investigar médicos que satirizam morte

Imagem: "Conselho Federal de Medicina será acionado por sadismo dos médicos que tiveram acesso ao diagnóstico de Marisa Letícia", diz Pedro Kemp.
"Conselho Federal de Medicina será acionado por sadismo dos médicos que tiveram acesso ao diagnóstico de Marisa Letícia", diz Pedro Kemp.
07/02/2017 - 08:01 Por: Jacqueline Lopes/Assessoria Pedro Kemp   Foto: Victor Chileno/ALMS

O deputado estadual Pedro Kemp (PT/MS)pedirá rigor nas investigações contra a médica reumatologista Gabriela Munhoz e o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis. Ambos já foram demitidos e estão sendo investigados pelo Conselho Regional de Medicina em São Paulo. "Conselho Federal de Medicina será acionado por sadismo dos médicos que tiveram acesso ao diagnóstico de Marisa Letícia", diz Pedro Kemp.

O Conselho Federal de Medicina será acionado por Kemp para que apure as suspeitas de falta de humanização e ética dos respectivos médicos. A postura dos profissionais revela falta de ética e de compromisso e respeito ao próximo. “(…) Isso é repugnante!”, disse Pedro Kemp na tribuna.

Gabriela disse no grupo “MED IX” — referência à turma de formandos em Medicina de 2009 da UFMS — que dona Marisa estava no pronto-socorro com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico de nível 4 na escala Fisher — considerado um dos mais graves — prestes a ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em reação à essa informação, um colega de Gabriela, o médico residente em urologia Michael Hennich, ‘brincou’ quando ela disse que dona Marisa não tinha sido levada, ainda, para a UTI: “Ainda bem!”. Gabriela respondeu com risadas.

Outro médico do grupo, o neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis, também comentou o quadro de dona Marisa:

“Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local.

“Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu Ellakkis, que presta serviços no hospital da Unimed São Roque, no interior de São Paulo, e em outras unidades de saúde da capital paulista.

Kemp clamou uma reação contra a intolerância vivida no País.

“Esse médico não pode exercer uma profissão que cuida de vidas. É repugnante observarmos o ódio decorrente das diferenças partidárias e de pensamentos. Precisamos contrapor a esta onda de violência”.

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