Diplomatas reforçam importância dos missionários em defesa dos direitos dos indígenas

Imagem: Reunião ocorreu na sala da Presidência
Reunião ocorreu na sala da Presidência
20/04/2016 - 10:14 Por: Jacqueline Lopes – assessoria de imprensa Mandato Pedro Kemp   Foto: Jacqueline Lopes

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) acompanhou uma comissão formada por diplomatas da União Europeia que veio para Mato Grosso do Sul para fazer relatórios sobre os Direitos Humanos, mais especificamente sobre a situação de violação vivida pelos indígenas. E com o objetivo de observar o andamento da CPI que investiga o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), principal apoiador da causa indígena no Estado, membros da União Europeia (UE) estiveram na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (20).

A comissão foi recebida pelo presidente Junior Mochi (PMDB) e pelo 1º secretário Zé Teixeira (DEM). Mochi salientou o fato de que a demarcação das terras indígenas é crucial para a solução dos problemas. Kemp por sua vez, forneceu dados históricos sobre a questão fundiária, as mortes dos índios que vivem em confinamento.

Foi dito também que os produtores rurais têm títulos de boa fé e que o governo federal precisa ser pressionado também pelos diplomatas para que solucione o problema. Mochi completou dizendo que os recursos gastos com a presença da Força Nacional já teriam sido suficientes para indenizar os produtores que querem vender a terra para a União.

Os diplomatas Erik Von Pistohlkors (Suécia), Katarzyna Anna Braiter (Polônia), BartVan Zwieteen (Holanda) e Nadia Benini (Bélgica) enfatizaram que o interesse da União Europeia é dar apoio a todos os excluídos do mundo e que têm apoio das ONGs. Frisaram que qualquer entidade pode fazer projeto e pedir auxílio por meio de recursos da mesma forma que o CIMI trabalha.

“A União Europeia intervém em vários domínios, entre eles os direitos humanos. Mantemos nossa participação nas discussões e apoiamos os povos indígenas. No Brasil, ajudamos o Cimi, por meio de envio de recursos financeiros. Não temos dúvidas da lisura do Conselho Indigenista e estamos aqui como observadores”, explicou Erik Von, da seção Política, Econômica e Comunicação.

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