Para coibir criminosos, Coronel David pede atuação da Força Nacional em Coronel Sapucaia
Sempre empenhado em buscar investimentos que tragam mais segurança e desenvolvimento à Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Coronel David (PSL), esteve nesta quarta-feira (12), na Capital Federal, Brasília – DF.
Na oportunidade, o parlamentar se reuniu com o Ministro-Chefe da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, que é considerado por muitos, um dos principais homens de confiança do presidente Jair Bolsonaro (PSL), para discutir projetos que tragam mais segurança à MS. “Segurança Pública sempre foi uma das prioridades do meu mandato, por isso trouxe à Brasília diversas demandas importantes, entre elas um encaminhamento à Secretaria de Governo sobre a disponibilidade da Força Nacional atuar em Coronel Sapucaia, fortalecendo assim a segurança na região e impedindo que o PoderJudiciário local feche as portas por falta de segurança", pontuou Coronel David. Ainda segundo o parlamentar, as demandas entregues serão protocoladas por meio de notas técnicas pela Secretaria de Governo e encaminhadas aos Ministérios.
Governo Federal e MS no combate ao crime organizado
Em maio, o parlamentar solicitou ao Governo do Estado informações sobre a atuação das forças de segurança no convênio entre Polícia Civil/Ministério da Justiça/Polícia Federal no combate ao tráfico em MS, e demonstrou preocupação sobre a necessidade da renovação do contrato com o Governo Federal.
Atualmente, o contrato prevê que MS realize todas as apreensões de combate ao tráfico de drogas local, o que tem um custo elevado. Em três anos, foram apreendidas quase 1.500 toneladas de drogas, mais de 33 mil laudos periciais foram feitos e cerca de 11 mil procedimentos foram realizados pela Polícia Civil, além do custo com a custódia de presos, que anualmente alcançam a cifra de R$ 133 milhões de reais.
O Estado tem 1.517 quilômetros de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, países com alto índice de produção de drogas. Entre 2015 e maio deste ano, a polícia sul-mato-grossense apreendeu cerca de 1,5 milhão de toneladas de entorpecentes, em sua grande maioria, maconha e cocaína, que teria como destino os grandes centros nacionais e internacionais. Uma das consequências desta situação é a sobrecarga do sistema penitenciário estadual, que hoje administra em suas unidades prisionais cerca de 7.300 presos, o que corresponde a 40% da população carcerária de Mato Grosso do Sul.